Futuros Quebradores de Lâmpadas
Parabéns senhores pais, a nova geração de quebradores de lâmpadas está sendo bem ensinada. Estão conseguindo passar seus valores para os seus filhos: intolerância e falta de respeito. No futuro eles serão os “homens de bem”. Serão os que saem dizendo que acreditam em Deus, mas são totalmente insensíveis quando se trata do próximo.
Continuem assim. Estão fazendo um ótimo trabalho criando os monstros de amanhã.
Um ônibus cheio de pirralhos estúpidos, foi o que vi. Dessa vez realmente eram crianças, mas não é por isso que vou dizer que são inocentes. Tenho certeza de que todas aquelas crianças sabem beijar na boca e muito mais.
Eu estava parado, apenas esperando o ônibus. E quantas ofensas eu ouvi em silêncio (sim, porque xingar ou fazer gestos obscenos para aquelas pragas seria como apagar fogo com gasolina)? Incontáveis...
“Vire homem!”
“Olha o cabelo dele!”
...
Eles apontavam, riam, se espremiam na janela para ver a criatura que estava no ponto.
Os pais estavam junto, mas não fizeram nada. Não se incomodaram com aquilo. No máximo acharam engraçadinho seus filhinhos (machos) sendo “homens”.
Será que vão ficar orgulhosos ao ver seus filhos que não tiveram limite nem educação atrás das grades? Consigo vê-los dizendo que os filhos, que atearam fogo em uma pessoa viva, são apenas crianças e não sabiam o que estavam fazendo.
“Eles não sabiam que o fogo podia matar...”
“Eles não sabem o estrago que suas palavras fazem com uma pessoa...”
É claro que sabem. Eles se alegram ao ver que as outras pessoas estão mal. Uma lágrima, é o que eles querem. Uma lágrima e eles vão a loucura.
Fui muito bem educado pela minha mãe e pela vida. Tem muitas coisas que não me agradam, mas são problemas meus. Não tenho que sair apontando para as pessoas. Não tenho que ridicularizar ninguém. Não é desse jeito que fico feliz.
Fico me perguntando se essas pessoas sabem o que é empatia. Me pergunto como elas seriam se tivessem apenas um pingo de empatia. Talvez não fizessem o que fazem, pois sentiriam na pele o mal que estavam fazendo. Eles pensariam nos outros antes de proferir qualquer ofensa.
Minha irmã tem seis anos e já perdi a conta de quantas vezes ela já chegou em casa chorando porque um moleque do colégio a chamou de piranha. Na certa essa é a educação que ele recebe em casa. O pai, que quer que ele seja macho, deve pensar que isso faz parte de ser homem.
“Sou mais macho do que muito homem.”
Posso bater no peito e dizer isso.
Eu vejo quem é homem e quem não é pela postura pelo jeito que ele age com os outros e não pelo número de garotas sem um pingo de amor próprio eles foderam. Gritar ofensas para gays (ou para qualquer um que você julgue inferior) não vai fazer com que você seja mais homem (ou mais magro, ou menos negro, ou mais bonito, ou mais inteligente...).
Continuem assim. Estão fazendo um ótimo trabalho criando os monstros de amanhã.
Um ônibus cheio de pirralhos estúpidos, foi o que vi. Dessa vez realmente eram crianças, mas não é por isso que vou dizer que são inocentes. Tenho certeza de que todas aquelas crianças sabem beijar na boca e muito mais.
Eu estava parado, apenas esperando o ônibus. E quantas ofensas eu ouvi em silêncio (sim, porque xingar ou fazer gestos obscenos para aquelas pragas seria como apagar fogo com gasolina)? Incontáveis...
“Vire homem!”
“Olha o cabelo dele!”
...
Eles apontavam, riam, se espremiam na janela para ver a criatura que estava no ponto.
Os pais estavam junto, mas não fizeram nada. Não se incomodaram com aquilo. No máximo acharam engraçadinho seus filhinhos (machos) sendo “homens”.
Será que vão ficar orgulhosos ao ver seus filhos que não tiveram limite nem educação atrás das grades? Consigo vê-los dizendo que os filhos, que atearam fogo em uma pessoa viva, são apenas crianças e não sabiam o que estavam fazendo.
“Eles não sabiam que o fogo podia matar...”
“Eles não sabem o estrago que suas palavras fazem com uma pessoa...”
É claro que sabem. Eles se alegram ao ver que as outras pessoas estão mal. Uma lágrima, é o que eles querem. Uma lágrima e eles vão a loucura.
Fui muito bem educado pela minha mãe e pela vida. Tem muitas coisas que não me agradam, mas são problemas meus. Não tenho que sair apontando para as pessoas. Não tenho que ridicularizar ninguém. Não é desse jeito que fico feliz.
Fico me perguntando se essas pessoas sabem o que é empatia. Me pergunto como elas seriam se tivessem apenas um pingo de empatia. Talvez não fizessem o que fazem, pois sentiriam na pele o mal que estavam fazendo. Eles pensariam nos outros antes de proferir qualquer ofensa.
Minha irmã tem seis anos e já perdi a conta de quantas vezes ela já chegou em casa chorando porque um moleque do colégio a chamou de piranha. Na certa essa é a educação que ele recebe em casa. O pai, que quer que ele seja macho, deve pensar que isso faz parte de ser homem.
“Sou mais macho do que muito homem.”
Posso bater no peito e dizer isso.
Eu vejo quem é homem e quem não é pela postura pelo jeito que ele age com os outros e não pelo número de garotas sem um pingo de amor próprio eles foderam. Gritar ofensas para gays (ou para qualquer um que você julgue inferior) não vai fazer com que você seja mais homem (ou mais magro, ou menos negro, ou mais bonito, ou mais inteligente...).
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